Ensine seu filho a dormir

Sempre fui daquelas pessoas que adoram dormir. Preciso de, pelo menos, 8 horas de sono à noite para me sentir bem, adoro dormir à tarde nos finais de semana e fico com um mau-humor insuportável se alguém me acorda (meu marido que o diga!). Com este perfil, meu maior medo antes da minha primeira filha nascer era como me comportaria nas madrugadas. E foi bem difícil, eu sofria muito para me levantar e amamentar no meio da noite, dormia com ela nos braços, acordava com dor no pescoço e, lógico, mau humorada. Isso durou uns 3, 4 meses, quando ela começou a dormir melhor, acordando uma vez somente de madrugada para mamar e dormir em seguida. Foi nesta época que descobri o livro e método Nana Nenê (famosíssimo, amado e odiado - outro dia ouvi uma mãe chamar este método de fascista! rsrs). Bom, li o livro, gostei do que li e não esqueço o trecho em que diz que do mesmo jeito que ensinamos nossos filhos a comer, temos de ensiná-los a dormir. Segui o método à risca: cantava sempre as mesmas músicas para ela antes de colocá-la no berço, ela tinha sua bonequinha preferida ao lado, um paninho (que ela usa até hoje, aos 5 anos), quarto escuro e tempos de choro cronometrados. Deu supercerto, em menos de uma semana ela estava dormindo a noite toda. Até ela completar 2 anos, refiz o método algumas vezes, pois ela recomeçava, de repente, a não querer dormir. Mas eu era persistente, e repetia à risca. Chegava até a ser meio paranóica, de tanto medo que eu tinha dela não dormir. Hoje, minha filha dorme superbem, costumo contar uma ou duas histórias para ela antes de dormir (ela tem vários livros no criado-mudo e escolhe a cada noite um diferente), saio de quarto e ela fica lá, cantando, falando, até adormecer.

Esta foi minha experiência com minha primeira filha. Mas hoje, pensando, vejo que não foi somente o método do livro que funcionou. Junto com ele, eu sempre prezei pela rotina na minha casa. Criança gosta de rotina, gosta sempre de tudo igual, na mesma hora, do mesmo jeito. Sempre dei banho cantando as mesmas músicas, no mesmo horário, sempre dei a comida no mesmo horário, do mesmo jeito, etc e tal... E acho que foi esse conjunto que deu certo. A criança com rotina fica segura, pois sabe o que vai acontecer. E a bola de neve gira numa boa: criança que come bem, dorme bem, fica bem humorada, aprende bem, se desenvolve bem e por aí vai...

Agora estou no segundo filho e, semana que vem, vou começar a ensiná-lo a dormir a noite toda. Ele completa 6 meses, vai começar a comer papinha, e acredito que esteja pronto para dormir a noite toda. Ele ainda acorda uma vez no meio da noite para mamar e umas 3 vezes choramingando, o que é resolvido com a chupeta (o que absolutamente não é o ideal, ficar levantando para colocar a chupeta na boca da criança). Estou mais relaxada no segundo filho, mas quero fazer com ele tudo que fiz e deu certo na minha primeira experiência e evitar o que fiz de errado, como ser tão ansiosa e paranóica. O medo de que vamos colocar a criança no berço e ela não vai dormir, vai chorar, vai acordar às 4h30 querendo brincar, tudo isso está na nossa cabeça. E passamos isso para a criança, tenho certeza, pois estou vendo que minha calma com meu segundo filho está funcionando.

Não me lembro de ver minha avó, minha mãe, tias, reclamando que seus filhos não dormiam. Mas canso de ler relatos e ouvir de amigas que estão sofrendo com a insônia do filho. Porque será? Cada vez mais acho que a vida moderna, que faz com que fiquemos menos com nossos filhos, faz com que esta culpa atrapalhe os bons modos. Chegar às 21 horas do trabalho e querer brincar com seu filho está errado! Esta hora ele já deveria estar dormindo. Exaurir seu filho para colocá-lo na cama e, assim, achar que ele estará tão esgotado que irá dormir, também está errado. As crianças tem de brincar muito de manhã, à tarde e começar a diminuir o ritmo à noite, justamente para relaxar antes de dormir. Por acaso vocês, pais, preferem correr uma maratona ou tomar uma taça de vinho antes de ir para a cama? Quando chegam de uma festa, por exemplo, não demoram mais para dormir, pois precisam relaxar primeiro?

Além do Nana Nenê, descobri outro dia um método bacana de uma americana, Dana Obleman, que, na verdade, é bem parecido com o Nana Nenê. Indico consultar.

E, para concluir, acredito que o importante seja ser perseverante, ler bastante a respeito, ouvir várias opiniões e ensinar seu filho a dormir da maneira que o deixe mais à vontade. Mas ensine-o a dormir de verdade, como todo mundo dorme, sozinho, na sua cama, no escuro. E quando for colocá-lo no berço, pense que ele vai dormir a noite toda, acordar somente de manhã e muito feliz. Diga isso para ele: "Boa noite meu querido, durma bem, sonhe com os anjinhos. Até amanhã!".

O início da vida

 Achei bem bacana esse vídeo sobre como começa a vida humana: aqui!

Com que roupa eu vou....

Comprar roupa para os pequenos é uma delícia, mas achar roupas descoladas com preços bons, aí  já é outra história... Lojas de roupas bacanas para crianças têm várias! O duro é o preço de uma camisetinha... Enfim, por isso, recomendo o bazar da Kalambola. A loja é bem bacana e tem roupas de várias marcas - minha última aquisição lá foi o vestido da foto, assinado pelo Ronaldo Fraga. A Kalambola vai fazer um bazar dias 26 e 27 de agosto, com produtos de R$ 15 a R$ 70, e promete camisetas, calças, vestidos, jaquetas, bodys e acessórios. Para quem quiser aproveitar, segue serviço:
Dia 26, das 10 às 19 horas
Dia 27, das 10 às 18 horas
Rua Wisard, 287

Outra dica, já que se você vier ao bazar estará na Vila Madalena, é dar um passadinha na Santa Paciência (Girassol, 223), que está em liquidação. Aí, aproveita também para conhecer a nova loja da BB Básico que abriu na Aspicuelta (número 283)!

Semana Mundial do Aleitamento Materno

No início de agosto foi comemorada a Semana Mundial do Aleitamento Materno. O tema deste ano – Amamentação: uma experiência em 3D – ressaltou a importância da comunicação no apoio ao aleitamento materno. No site da Casa Moara, um espaço de convivência dedicado às mulheres grávidas e suas famílias, tem uma reportagem bacana sobre um encontro feito com 16 mães sobre o ato de amamentar. Da minha parte, posso dizer que só colhi bons frutos por ter amamentado minha filha mais velha 6 meses exclusivamente no peito e depois até os 11 meses. E estou amamentando meu pequeno de quase 5 meses, também ainda exclusivamente no peito (foto). Acho que amamentar é o maior ato de generosidade que se pode ter com outra pessoa. Não é fácil, a gente tem de estar disponível o tempo todo para o bebê, mas a ligação que se cria e os frutos que se colhe ao longo da vida fazem com que tudo valha a pena! Amamente, experimente, tenha paciência, não desista!!! A persistência também é super importante, pois o leite diminui perto dos 3 meses, o bebê às vezes parece que não quer mamar, larga, enfim, é preciso não desistir e insistir sempre.... Com 4 meses a criança cria um vínculo mais forte e a partir daí tudo fica mais fácil. Existem também alguns remédios que a mulher pode tomar para aumentar o leite. Enfim, sou 100% pró-peito!!!!

Terapia do Lego

Hoje descobri como é gostoso montar Lego, praticamente uma terapia ocupacional. E melhor ainda se a diversão envolver os filhos! Minha pequena de 5 anos e eu fizemos várias coisas legais, ouvindo o CD da Adriana Partimpim 2. A gente montava, cantava, tirava fotos (ao lado), eu tirava peças das mãos dela para terminar minhas obras, virei criança de novo... rsrsrs E no fim, guardamos tudo e ela perguntou: "Mãe, a gente pode fazer isso sempre, todo dia?"

Número par

Já faz tempo que descobri que crianças juntas para brincar, somente se for número par! Nas férias, é ainda mais comum chamar as amiguinhas(os) dos filhos para brincar em casa. Nunca deixe número ímpar, que dá briga (ou melhor, dá mais briga). É isso mesmo, prefira dois ou quatro a três. Por que? Porque sempre terá duas se juntando e uma ficando de fora. Se for uma dupla, pronto. Se forem quatro, também, crianças costumam se juntar em duplas. Já fiz essa experiência algumas vezes em casa e agora virei uma pessoa número par!

Dei à luz, mas está tudo escuro...

Minha mãe me contou que há mais de 40 anos, quando deu à luz a sua primeira filha, alguns dias depois do parto, ainda na maternidade (naquela época a mulher ficava 7 dias internada), começou a se sentir mal, com uma vontade incrontrolável de chorar, de não ver ninguém... Não sabia o que estava sentindo e sua mãe perguntava para ela: "Mas porque você está assim, acabou de ter uma filha linda!". E ela ficou lá, dias se sentindo mal e teve de aguentar firme, até aquela sensação horrível passar, quase 30 dias mais tarde. Quando tive minha primeira filha, cheguei em casa 3 dias após o parto e no dia seguinte comecei a me sentir mal. Chorava sem parar, sentia um aperto no peito... Segurei a onda e em uma semana, passou. Assim como veio, foi embora. No meu segundo filho, no terceiro dia depois de dar à luz, comecei a me sentir mal, ainda na maternidade. No dia seguinte, quando ia ter alta, fui piorando... Tomei uma decisão e falei para meu obstetra o que estava sentindo. Ele explicou que era normal, que era hormonal e perguntou se eu queria tomar algo para aliviar os sintomas. Disse que queria, pois estava com uma angústia horrível, uma vontade incrontrolável de chorar, a impressão de que havia uma nuvem cinza em cima da minha cabeça que não em deixava enxergar direito... Comecei a tomar o remédio. Tomava um de manhã, passava o dia bem, mas quando chegava o fim do dia e o efeito passava, pronto, começava tudo de novo. Só podia ficar com meus pais e meu marido. Não podia ver mais ninguém. Só em pensar em uma visita me dava desespero! Liguei para o obstetra e, aos prantos, perguntei se podia aumentar a dose. Não queria ficar daquele jeito e também não queria minha filha mais velha me visse sofrer (estava cada dia mais difícil disfarçar). Ele disse que eu poderia tomar dois comprimidos por dia, de manhã e à noite. Resolveu! Tomei o remédio por 40 dias e então resolvi tentar parar. Consegui, a depressão tinha passado.

Compartilho aqui esta minha experiência pois descobri como é comum dar à luz e ficar deprimida depois. Algumas mulheres têm depressão até mais forte, chegam a rejeitar o bebê. Uma amiga minha ficou como eu, tomou o mesmo medicamento e melhorou. Depois dela, soube de diversas outras amigas e conhecidas com o mesmo problema. Atualmente tem solução, o remédio não faz mal, pode ser cortado a qualquer momento (não é daqueles antidepressivos que precisam ir diminuindo a dose progressivamente) e até aumenta o leite materno. Não é preciso sofrer mais e, diferentemente da época de nossas mães, todo mundo entende o que está acontecendo. Cuide-se e seja feliz com seu bebê no colo!

De volta das férias

Depois de mais de uma semana com as crianças, de férias, estamos de volta para casa e para o blog... Férias é ótimo para as crianças, pois elas descansam, sentem saudades da escola, dos amigos, das regras do período escolar... Mas para as mães, muitas vezes, é um período complicado, principalmente para as que trabalham fora. Muitas escolas oferecem atividades nas férias, mas confesso que acho que durante as férias as crianças devem ficar longe da escola. E talvez seja o melhor momento para aproveitar casas que também oferecem brincadeiras para as crianças, como a Aprontando uma, Familiarte e o Ateliê Artes e Movimento. Já frequentei algumas atividades no Aprontando uma (como a dança materna) e vou inscrever minha filha nos cursos do Ateliê Artes e Movimento (superdivertido!).

Fora isso, quem tem a possibilidade de deixar o filho passar uns dias com a avó, a tia, uma amiga chegada, também é bacana. A minha ficou uma semana com a avó e as primas, sozinha, e voltou superfeliz! Acho saudável ainda a criança ficar em casa e poder fugir das regras... Fazer e comer brigadeiro de colher com os pais (mesmo que seja à noite), dar banho nas bonecas no balde na área de serviço (a minha está morrendo de rir lavando suas bonecas no quintal), enfim, inventar. É importante a criança entender o real significado de férias (até para não virar um adulto que abre mão das suas pelo trabalho!). Férias, acima de tudo, é o momento das crianças relaxarem, se divertirem e se lembrarem para sempre delas...

Mãe, o que é governo?

Quem tem filhos pequenos se depara de vez em sempre com perguntas como a do título deste post. E quem tem filhos grandes, se depara com perguntas bem mais cabeludas, tenho certeza... Mas bom, minha filha de "praticamente 5 anos" (como ela gosta de dizer) veio com esta pergunta, já que a palavra governo fazia parte de uma história que estava contando para ela. Claro que pensei vários minutos antes de começar a responder, expliquei diversas vezes e ela não entendeu nada. Conversando com uma amiga minha, mãe de uma colega da minha filha da escola antiga dela, Quintal do João Menino, ela me disse que passava pela mesma coisa, não sabia como explicar coisas que absolutamente não fazem parte do universo de uma criança de 4, 5 anos. Mas ela foi esperta e perguntou na escola o que fazer. Seguem as instruções da professora, sábias, pois já comecei a usar e está dando certo:

1) Se a pergunta vier por causa do contexto de uma história que está sendo contada, como foi meu caso, o melhor é mudar a palavra, usando um sinônimo mais simples. Se não for possível, como no caso de governo, deve-se mudar a palavra por outra que não seja exatamente a mesma coisa, mas faça sentido na história. Exemplo: falar vizinhança ao invés de governo;

2) Se a pergunta vier do nada e for algo complicado, os pais podem ou fingir que não ouviram e mudar de assunto ou dizer a frase mágina: "não é da sua conta, nariz sem ponta";

Até quando se deve usar esse método? Até a criança ter idade para entender o significado de palavras e/ou conceitos mais elaborados. Pois, claro, se a criança perguntar o que é "compromisso", como já aconteceu aqui em casa, dá para explicar.

Dança com bebês

Semana passada fui fazer minha primeira aula de dança materna. Adorei! O início da aula é para as mães se alongarem e se massagearem. Depois, faz-se ginástica com os bebês. E no fim, a dança em si, com os bebês no sling (vídeo abaixo). Dançamos entre bolhas de sabão, com tecidos, sozinhas, em grupo... As mães também cantam e os bebês interagem, na medida do possível. A dança é bem alternativa e só vale para as mães que curtem coisas alternativas! Bom, meu pequerrucho adorou e ficou bem relaxado, pois dormiu 8h30 seguidas à noite, algo fenomenal para quem tem somente 2 meses e meio de vida! Mais informações no site Dança Materna.

Quarto de bebê: por onde começo?

A pedido do meu amigo mais desnaturado e mais querido, Clauber, posto aqui algumas dicas para fazer um lindo quarto de bebê sem gastar muito. Não sei se o quarto em questão é para um menino ou para uma menina, mas esta informação não é fundamental, como verão. O primeiro passo é fazer uma busca pela Internet e comprar revistas de decoração e infantil para se inspirar, como Casa Claudia Bebê e N Magazine (essa é mestra em coisas bem modernas, muitas vezes caras, mas a inspiração é o que vale, pois depois você faz algo bem parecido com preços mais convidativos nos ateliês que vou indicar).

Acho que o ideal é colocar um berço branco, de traços retos, simples, com uma cômoda combinando. O berço e a cômoda não precisam ser caros e devem ser comprados em lojas de confiança, sobretudo o berço. Siga também as regras de segurança de berço.

Depois, escolha uma cor para o quarto. Pinte uma das paredes de uma cor mais forte, por exemplo, e as outras de uma cor mais neutra. Outra coisa interessante é usar tinta magnética em uma parede e aproveitar para decorar o quarto com imãs de fotos antigas dos pais, avós, irmãos, desenhos dos irmãos mais velhos (se tiver) e imãs divertidos como em forma de robôs ou dominós. Ou então faça uma parede de lousa preta (essa só serve se você for um tipo desencanado por causa do pó do giz). Adesivos também são superbonitos para deixar o quarto divertido e tem de todo tipo e preço.

Para finalizar com toque especial, se jogue nos elementos decorativos e acessórios. Escolha um kit berço diferente, trocador, quadros para as paredes, tapete, cortina, almofadas, pufes, estantes, bichos de pelúcia, criado-mudo, lustre, abajour, isso é que fará a diferença no quarto. Onde achar esse tipo de coisa com design e preço bom? Na Vila Madalena! Seguem três dicas de endereços que merecem uma visita e dois sites. E como tudo fica pertinho na Vila, dá para olhar várias lojas no mesmo dia e, quando cansar, almoçar ou tomar um café no bairro.

Atelier Colorir - Fabíola, a dona e artista, é incrível e tem muito bom gosto!
Bododo - os móveis deste ateliê são lindos e, se couber no bolso, são boa opção. Além disso, tem almofadas, móbiles, lixinhos, jogos de cama e banho, e muitas outras coisas diferentes, divertidas e modernas. Na frente da Bododo tem a loja de tapetes da Maria Lucia. Talvez os preços não estejam dentro do orçamento de um quarto barato, mas vale a visita.
Panaceia - este ateliê faz tudo em Patchwork e as donas têm muito bom gosto para ajudar a escolher os tecidos.
Nid de Petits - a loja fica no Rio, mas olhe o site e mande um email para a Nara. Ela responde rápido e dá dicas valiosas. Você pode até mandar a planta do quarto que ela sugere decoração, cor das paredes, tudinho. E o frete de entrega, pelo menos para SP, não pesa no preço final.
Cia das Mães - este site reúne várias coisas interessantes e uma página dedicada a  ateliês descolados.

Siga uma linha temática, mas misture cores, tecidos, texturas e até estilos... Faça devagar, comece comprando e colocando os móveis, olhe para o quarto, escolha a cor e pinte as paredes, compre então o kit berço, trocador, cortinas e tapetes. Depois comece a colocar elementos decorativos nas paredes e acessórios como as almofadas, o kit higiene, e todas as frescuras que quiser. Não tenha pressa. O melhor é olhar para o quarto, ver o que precisa e então comprar. Divirta-se!!

PS: Não recomendo poltrona de amamentação no quarto do bebê. Pelo menos eu, nos meus dois filhos, sempre amamentei no sofá da sala de estar ou de TV. E à noite, no meu quarto, onde tenho uma poltrona, que não é de amamentação, e faz parte da decoração.

Meu dia de glória sustentável-ecofriendly-gringa

Confesso que já faz tempo que ando com uma bolsa de compras no porta-malas do meu carro e nunca me lembrava de pegá-la ao ir ao supermercado, à padaria, enfim, às compras. Hoje, finalmente, lembrei! Fui ao supermercado com ela e, confesso novamente, fiquei me achando a tal na hora de passar no caixa. Olhava para as pessoas pegando sacolas  plásticas e fazia mentalmente aquela boca torta, olhos virados um pouco para cima e cabeça balançando (só fazia tudo isso mentalmente, que fique claro!). O momento de glória total foi quando a moça do caixa, ao ver duas embalagens de frios fora da minha sacola sustentável-ecofriendly-gringa, ia colocá-las em uma sacolinha plástica e eu imediatamente disse: não precisa, vou colocá-las aqui, referindo-me ao bolso de fora da sacola que, aliás, é mega charmosa como podem ver na foto. É da marca Reisenthel, tem rodinhas e fica bem pequena, em formato de maleta. O mais interessante é que você consegue dobrá-la novamente para transformá-la na maleta, diferentemente de todas as outras sacolas dobráveis que já tive na vida as quais, depois de abertas, nunca mais voltavam ao seu estado inicial comigo, somente com um mestre do origami! Mas, o que este post tem a ver em um blog sobre crianças? Meu Deus, atualmente tenho produzido mais lixo, jogando cerca de 10 fraldas sujas por dia no meio ambiente!!!
PS: Prometo que outro post sem modéstia alguma será colocado neste blog na minha próxima compra.. :-)

Aprendendo com os filhos...

Pois é, sei que o título deste post é uma frase que cansamos de ouvir e é até nome de livro. Mas é uma afirmação muito perspicaz, a qual vivenciei intensamente ontem. E não podia deixar de compartilhar aqui, já que um dos objetivos deste blog é justamente dividir experiências, sejam elas bem ou más sucedidas. Minha filha mais velha estava esta semana muito diferente, brava, mal-criada, muito agressiva comigo e chorando que queria ficar com o pai, que estava com saudades dele... Na correria do dia-a-dia, o que comecei a fazer foi tentar "educá-la",  não permitindo as desobediências e dando castigos. Quando chegou ontem na hora de ir dormir, eu estava tão chateada com aquela situação, que resolvi mudar de tática. Parei para reparar mais na minha filha e deitei na cama com ela para conversar. Segue o diálogo:

- O que está acontecendo filha, você está com raiva da mamãe?
- Estou sim (começa a chorar).
- Por que?
- Porque você me incomoda (eu então quase começo a chorar).
Neste momento, faz-se um grande silêncio e então, minha pequena emenda: "Você gosta mais do meu irmão".
Pronto, chegamos onde precisávamos. Então, falei mais um pouquinho e tive a grande ideia: amanhã, passaremos a manhã toda juntas, que tal? Vamos na casa de brincadeiras Aprontando uma (outro dia farei um post para falar somente deste lugar maravilhoso) e depois almoçamos no Mc Donald´s (para quem me conhece, sabe o esforço e desprendimento que tive de ter para este almoço, mas de vez em quando só Mc Donald´s mesmo faz uma criança de 4 anos feliz).... Ela abriu um sorriso, dormiu tranquila, acordou feliz e tivemos uma manhã incrível! Acho que resolvi o problema, escutando minha filha! Podia ter feito isso antes, no começo da semana, mas só consegui na quinta-feira. Tá valendo, né?

Caipira moderninho

Ainda restam algumas semanas de festa junina, por isso, acho que ainda dá tempo para este post.... Olhem que máximo esse kit do caipira moderninho do site V.I.B. Você compra o body ou a camiseta e os retalhos são adesivos!

A minha caipirinha, que também estava super moderninha, usou na festa da escola vestido da Bicho Brasil e tiara na Rica Festa. Na Bicho, tem também lindas fantasias para os meninos!

Lidia Aratangy: bela entrevista na Lola deste mês

Hoje fui almoçar fora, sozinha, coisa que adoro fazer de vez em quando. Adoro, com todas minhas forças, ficar sozinha pelo menos uma vez por semana. Enfim, amamentei meu pequerrucho e fui ao café Dona Vitamina, que fica dentro da Galeria Mundo Mix, na rua Augusta. Peguei então uma revista para ler enquanto esperava meu sanduíche. Escolhi a Lola, já que devo ter lido esta revista uma única vez, no seu lançamento, por força do meu trabalho. Folheando, vi uma entrevista com a psicóloga Lidia Aratangy, e comecei a ler, já que o assunto me interessa muito: casamento, maternidade, mulheres contemporâneas.... E confesso que terminei de ler com vontade de que a entrevista fosse mais  longa! Recomendo muito a leitura desta entrevista, ela fala coisas que acredito e defendo, como (mais ou menos assim): quem foi que disse que envelhecer é uma questão de vontade como está sendo encarado atualmente; ao escolher ter filhos, esta experiência deve ser boa, já que você escolheu isso; a mulher casada, às vezes, fica fantasiando uma vida de mulher solteira e vice-versa, mas ambas são infelizes vivendo numa fantasia, num mundo que não existe...

Shantala: massagem de amor

Fazer a massagem Shantala nos filhos é uma delícia! Só é possível começar com 1 mês e o ideal é fazer até quando a criança deixar... Minha primeira filha deixou até 8 meses, depois desencanou total. Agora, como me viu fazendo no seu irmão, pediu para receber novamente a massagem. O ritual é uma delícia, relaxa a criança, alonga e, nos bebês, movimenta os membros que eles ainda não conseguem mexer sozinhos. Além do mais bacana, ajuda a reforçar o vínculo mãe e filho. Eu costumo fazer à noite, antes do banho, lá pelas 19h30. Aqueço o ambiente, pois a criança precisa ficar sem roupa e, óbvio, não pode passar frio. Deixo uma luz mais branda e canto sempre a mesma música. Eu gosto de inventar músicas para meus filhos. Tem a música da hora do banho, da hora da Shantala, da hora de comer, da hora de dormir e por aí vai.... Canto todo dia a mesma música nos mesmos momentos, o que também ajuda a criança a ficar segura, pois já sabe o que vai acontecer (e isso vale até para os bebês). Bom, voltando, pois rotina é assunto para outro post... Faço a massagem e, em seguida, dou um banho beeeeem gostoso, demorado. Primeiro deixo a criança boiar na água morninha e vou jogando água na sua barriga, massageando mais um pouco braços e pernas. Depois, começo o banho. Tudo dura em torno de 20 minutos. Isso mesmo, é rápido! Tem um livro bacana que ensina a fazer a Shantala, mas acho que para quem nunca fez, somente o livro, é complicado. Sugiro buscar um video no YouTube e assistir também. E quem puder, faça um curso. Eu fiz, é rápido, de um dia, e bem esclarecedor.

Lorena bebê, durante a Shantala

Pós Shantala e banho

Dois meses de muita alegria!

Hoje meu pequeno completa 2 meses de vida! E vou ter de falar a máxima, como passa rápido... E como cresce rápido também, física e intelectualmente. Agora ele já olha para as pessoas e sorri (principalmente para mim - hehehe). Já fica encarando o mundo, as cores, a luz... Já está com uma rotina mais bem definida, com suas mamadas mais reguladas, intestino amadurecendo e sono mais profundo. Aliás, o sono mais profundo é tudo de bom, pois também durmo melhor e consigo fazer mais coisas durante o dia (aproveitando o gancho, voltei a fazer ginástica, o que me deixa muito mais feliz!). E aqui vai uma dica para quem quiser aprender a ensinar os filhos a dormir - livro Nana Nenê. Eu segui a técnica deste livro com minha primeira filha e deu super certo.  Costumo dizer que esta é minha bíblia (sou dorminhoca e nada me tira mais o humor do que uma noite mal dormida).

Parabéns então para meu bebê! Amanhã tem mais....

Abrindo uma campanha por citações infantis impagáveis

Um amigo meu me deu a ideia e achei demais! As crianças falam tantas coisas maravilhosas que não podem ser esquecidas, não é? Agora, com o Facebook, de vez em quando a gente aproveita para exibir nossos pequenos e postamos uma frase ou outra por lá. Que tal começarmos a juntar todas essas citações impagáveis aqui no Blog da Dona Nenem? Sugiro colocar nos comentários deste post as falas surpreendentes de seus filhos e, quando tivermos uma quantidade boa, tentamos publicar. Quem topa? Eu me comprometo a tentar a publicação...

Começo colocando 4 citações boas da minha filha  (vamos usar sempre este formato, com data da fala, nome e idade da criança?):

1) Lorena, 4 anos, maio de 2011 - "As únicas diferenças entre você e eu são que você é grande, homem, come com faca e tem pipi!"

2) Lorena, 4 anos, abril de 2011 -  Lorena indo visitar uma amiga que tem um irmão mais velhos. Como ela está na fase de não gostar de meninos, estava preocupada de o irmão "atrapalhar" a brincadeira. Dei uma bronca nela, implorando para não maltratar o irmão da amiga, até porque estaria na casa dele. A resposta dela: "Mãe, eu não brigo com quem não conheço!"


3) Lorena, 3 anos, janeiro de 2010 - Lorena tinha cabelos curtos e encaracolados. No cabeleireiro, ao ser indagada sobre como queria o corte, respondeu: "Quero liso e comprido!" 

4) Lorena, 2 anos, novembro de 2008 - Lorena me pede para telefonar para seu pai, referindo-se a ele como "Papai Fabio". Eu pergunto para ela: "Porque você diz papai Fabio, você tem outro pai?" Sem pestanejar, ela responde: "Claro, o Papai Noel!"

Feira imperdível

Para quem gosta de coisinhas modernas a feira Baby Bum é imperdível, de 26 a 29 de maio. O atelier carioca Nid de Petits, em que fiz a decoração do quarto do meu filho, virá a São Paulo para participar. O quarto do meu pequeno ficou demais e aproveito para colocar algumas fotos abaixo com a melhor modelo que existe, a irmã mais velha do dono do quarto!

Futons, trocador e quadro da Nid de Petits, lixo pendurado ao lado do quadro da Bododo (que também participa da Baby Bum), móvel feito pela Fabrica Brasil

Kit berço e almofada monstro da Nid de Petits, almofada Iggy Pop da Bododo

Decoração da cama da Nid de Petits, almofadas de monstros coloridas da Panaceia, almofada de guitarra da Bododo e pato da parede feito pelas mães da escola Quintal do João Menino

Eba, eu trabalho fora!

Não sinto culpa por trabalhar fora. Sim, ao contrário do que costumo ler, ver e ouvir, não sou dessas profissionais que ficam culpadas por não ter tempo para os filhos. O que é ter tempo para os filhos? Ficar 24 horas por dia com eles? Eu tenho tempo sim para meus filhos, apesar de trabalhar o dia todo. Primeiro, sempre tomo café da manhã com eles e saio para trabalhar com minha filha mais velha me fazendo "tchau" no portão. Quando chego de volta, à noite, ela está linda, brincando, feliz. Então, brinco com ela, converso (ela me conta seu dia e vice-versa) e a coloco para dormir. Nos fins de semana não trabalho. Mas nem por isso fico com meus filhos pra cima e pra baixo, em cinema, teatro, parques, inventando mil programas infantis para fingir que estou com eles. Simplesmente fico com eles, fazemos coisas juntos, que pode ser ir ao teatro, cinema ou ao supermercado. Brincar no parque ou cozinhar juntos o almoço. E aí, sempre que estou com eles, estou 100%, estou com vontade de estar, estou feliz, estou brincando e relaxando. Sou do tipo que não seria feliz ficando em casa - e não tenho nada contra quem é. Nunca vou esquecer da volta ao trabalho depois de ter minha primeira filha. Estava sofrendo, pois claro que não  é fácil deixar o filho depois de 6 meses de licença. Liguei pra minha mãe, chorando, e comecei a dizer que não sabia se queria voltar a trabalhar. Ela, que me conhece melhor que ninguém, então me falou aquilo que nunca vou esquecer: "Daqui a pouco tempo, ela não precisará tanto de você como hoje. E aí, quando este dia chegar, você vai fazer o quê?"

Outras vantages de trabalhar fora:

1) Dou ótimo exemplo para meus filhos, pois quero que eles sejam profissionais felizes também;
2) Sou financeiramente independente e meus filhos têm o famoso 'pé de meia';
3) Meus filhos são seguros e independentes. Esse quesito merece uma explicação mais longa: como sabem que vou e sempre volto, eles ficam bem com outras pessoas. Minha filha mais velha dorme na casa de amigos, avós e tios, viaja sozinha, vai a aniversários sozinha. Na escola, não precisou de adaptação. Eu a levei a primeira vez, a deixei na classe, olhei nos olhos dela bem fundo e disse: "Mais tarde a mamãe volta para buscar você". Ela perguntou: "Você vem me buscar mesmo?" Eu reiterei: "Claro, eu volto". Pronto, ela me deu tchau e foi brincar.

Enfim, não dá atualmente para criar os filhos como nossas avós. Nem como nossas mães, que já trabalhavam fora em muitos casos, mas viviam em outra cidade, uma São Paulo completamente diferente. Assim, temos de achar nosso caminho, encontrar o meio termo e sermos felizes. Só assim acredito que efetivamente educaremos bem nossos filhos e os transformaremos em bons seres humanos! Concordam?

Não brigo com quem não conheço

O título do post é uma frase da minha filha de 4 anos. Ontem, uma amiga dela a convidou para ir na sua casa de manhã brincar, almoçar e depois as duas iriam juntas para a escola. Eu deixei, claro, até porque minha pequena, na verdade, é que tinha se convidado para essa farra! Antes de ir, estavámos tomando café da manhã e ela me diz (vale ressaltar que ela está na fase de odiar meninos): "Mãe, a Ró tem um irmão mais velho. E se ele quiser estragar nossa brincadeira?" Na hora, respondi, bem séria: "Olha lá, hein? Você vai estar na casa dele e não quero que brigue com ele ou seja mal educada. Pelo amor de Deus!!! Blablabla (continuei com o discurso politicamente correto)". Então, ela olha mais séria ainda pra mim e lança: "Mãe, eu não brigo com quem não conheço!"
Digam: tem coisa melhor na vida do que isso?
Beijos da Dona Nenem!

O primeiro voo da cegonha

Modéstia parte, acho que sofri menos quando minha primeira filha nasceu do que muitas mamães de primeira viagem que conheço. Isso porque tenho uma mestra, minha irmã, que é mãe de 8 filhos! Isso mesmo, OITO, não escrevi errado. Além dela me ajudar muito, tenho contato com criança pequena desde meus 15 anos (sim, faz tempo que debutei)... Quando nasceu meu segundo filho, há menos de 40 dias, reparei que curti mais o nenem, tive muito menos problemas, segundo filho é mais fácil ainda, uma delícia! Sempre quis poder passar algumas experiências minhas para outras mamães. Semana passada uma amiga minha que acabou de ter o primeiro filho me ligou meio desesperada. Conversamos horas no telefone, dei vários conselhos para ela. Para minha alegria, dois dias depois ela me ligou mais calma, dizendo que minhas dicas ajudaram muito... Pronto, era o que eu precisava para lançar esse blog. Não sou nenhuma especialista, cometi e cometo vááários erros, mas quero abrir esse espaço para dividir os acertos, as angústias e as dúvidas com as mães dos anos 2000. Aquelas que trabalham fora o dia todo, mas querem criar os filhos como suas avós, que sempre gostaram de ir pra balada e dormir ao amanhecer, mas sofrem demais pra amamentar de madrugada, que gostam de tomar umas e curtir um filme com o marido em casa, mas se beberem agora dormem na frente da televisão... Daqui a pouco tem mais! Beijos da Dona Nenem....